Tião Carreiro e Paraiso
Tom: E
E|----------12—-4/12--12-12-12-12----11/12-----7----5--4--2----7---|
B|----------12—-5/14--14-14-14-14----12/14-----9----7--5--4----7---|
G#|--7h8---12---------------------------------------------------------7---|
E|----------12---------------------------------------------------------7---|
B|-------------------------------------0----------0-----0--------------7---|
E|--—-4/11--11-11-11-11---11/12----11---7------5—---4-------|
B|--—-5/12--12-12-12-12---12/14---12---9—---7------5-------|
G#|------------------------------------------------------------------|
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B|-----------------------------------0----------0-------0-----------|
E B7
Viola, minha viola, cavalete de pau preto
E
Morro com você nos braços de joelho lhe prometo
A B7
Viola, minha viola, de jacarandá e canela
Na alegria e na tristeza eu vivo abraçado nela
E B7 E
Minha viola divina eu ganho a vida com ela.
E B7
O quando da Santa ceia doze apostolo tem
E
Minha viola não e santa, tem doze cordas também,
A B7
Doze meses tem o ano, doze horas tem o dia
Doze horas tem a noite, está noite de alegria;
E B7 E
Essa viola divina já me deu o que eu queria.
E B7
Não aprendi fazer guerra na escola da cantoria
E
Fazer guerra é muito fácil, quero ver fazer poesia
A B7
Com esta viola divina um pedido vou fazer
Para Deus matar a morte, pro cantador não morrer
E B7 E
Enquanto existir viola cantador tem que viver.
E B7
Até no ano dois mil se uma viola só existir
E
Garanto vai ser a minha que não parou de tinir
A B7
O cantador sem viola na carreira nada tem
Minha viola é divina das mãos de Deus é que vem,
E B7 E
Quem não gosta de viola não gosta de Deus também.
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