Os Dois Violeiros/80 Janeiros

Rítimo:Pagode 

 E |--------------------------------------    ----9---7---11---12|
 B |-0-------0-------0---------------------------------------|
G#|---7h8-------------1p0------------     --8---7---10---12|
 E |-----------3h4-----------2p0-2/7----------------------|
 B |0------0-------0-------------------0-   -   -0---0----0-----|

 E |-------------------------------------------------------------------|
 B |-0----------0------0-2p0-------------   --0--------0----------------|
G#|---11h12-----10----------1p0----------------------7-5-----------|
 E |---------------------------------    2p0--------------------------7-5-4|
 B |0---------0------0-----------------   ---0---2-3-4-------------------|

Comp:Batista dos Santos e Guilherme Violeir
Tom: E

   E                                                                                  B7
Nasceu no norte de minas, um ilustre brasileiro                                                    
   A                                                                     E
Que mostrou para o Brasil ser um caboclo altaneiro
         F#                           B7        F#                          B7
Seu nome foi consagrado como grande violeiro
   E                                B7                             E
Seu estilo refinado fez sucesso no estrangeiro
                                                                                                 B7                              E
Esse grande baluarte, foi um rei na sua arte, orgulho do chão mineiro
  A                                              E7                           A
O repique do pagode fez tremer o país inteiro
  B7                             E                                                                  B7                               E
Só não sufoca a saudade, da eterna majestade, nosso mestre Tião Carreiro
   A                                                           B7              E              B7                    E
Hoje tem festa no céu, o saudoso menestrel completa 80 janeiros

Tião Carreiro veio ao mundo, pra cumprir nobre missão
De cantar e tocar viola, sobre os temas do sertão
Pelos palcos que passou, conquistou uma geração
E ainda deixou de herança o estilo como lição
Durmo e acordo sonhando, com a viola repicando, dentro do meu coração

Nosso rei foi pro infinito mais deixou a monarquia
E uma legião de violeiro, renovando a cada dia
Nunca vi faltar pagode nas rodas de cantoria
Tem a moda amargurado, cantada com alegria
Mas eu tenho observado, do alto do seu reinado sua cadeira vazia

Tião Carreiro foi um mestre, que enobreceu a viola
Quando deus lhe presenteou, caprichou e não deu esmola
Deu timbre pra sua voz, nos dedos colocou mola
Seu canto e seu ponteado, tem um som que nos consola
O artista fez sua parte, conquistou seu estandarte, seu legado é nossa escola